sábado, dezembro 30, 2006

Deixa-O entrar

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2007 em grande

A Pastoral deseja-vos boas entradas em 2007

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segunda-feira, dezembro 11, 2006

Resmas de prendas

A Pastoral Juvenil, nas pessoas que fazem parte da equipa, deseja-vos um Bom Natal. As prendas que sejam não as que mais anseias mas as que mais precisas... e, se possível, ao útil pode-se juntar o agradável...

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sábado, dezembro 02, 2006

Diálogo entre o Cristão e Deus

Cristão: "Pai nosso que estais no céu..."
Deus: Sim? Estou aqui.
Cristão: Por favor, não me interrompa, estou a rezar!
Deus: Mas você chamou-me!
Cristão: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou a rezar. Pai Nosso que estais no céu...
Deus: Pare! Tornou a chamar-me!
Cristão: Fiz o quê?
Deus: Chamou-me! Porque disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
Cristão: Mas eu não quis dizer isso. É que eu estou a rezar. Rezo o Pai Nosso todos os dias, sinto-me bem quando rezo esta oração. É como se fosse um dever. E não me sinto bem enquanto não rezo…
Deus: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos? Como podes dizer que estais no céu, se sabes que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
Cristão: É, realmente ainda não tinha pensado nisso.
Deus: Mas, desculpe pode continuar a oração.

Cristão: Santificado seja o vosso nome...
Deus: Espere aí! O queres dizer com isso?
Cristão: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
Deus: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
Cristão: Agora entendi. Mas nunca tinha pensado no sentido da palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
Deus: Falas a sério?
Cristão: Claro! Porque não?
Deus: E o que fazes para que isso aconteça?
Cristão: O que eu faço? Nada! Isto faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
Deus: Ter controle sobre Ti?
Cristão: Bem, eu frequento a Igreja!
Deus: Não foi isso que eu perguntei. Que tal o jeito com que tratas os teus irmãos, a maneira como gastas o dinheiro, o muito tempo que dás à televisão, e o pouco tempo que me dedicas?
Cristão: Por favor, pare de criticar!
Deus: Desculpa. Pensei que estavas a pedir para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
Cristão: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a Tua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol; se manda o sol, reclamo do calor; se manda o frio, continuo a reclamar; se estou doente, peço saúde, depois não cuido dela...
Deus: É Óptimo reconheceres isso tudo. Vamos trabalhar juntos Eu Tu. Mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou a gostar dessa nova atitude.

Cristão: Olha, Senhor, preciso de terminar agora. Esta oração está a demorar muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
Deus: Pare aí! Estás a pedir-me pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembra-te daqueles que o não conhecem. Podes pedir-me o que quiser, desde que me vejas como um Pai amoroso! Estou interessado na próxima parte da Tua oração. Continua!

Cristão: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
Deus: E o Teu irmão desprezado?
Cristão: Estás a ver? Olha Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso de me vingar.
Deus: Mas, e a Tua oração? O que quer dizer Tua oração? Tu chamaste-me , Eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou a gostar de seres honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de ti, não achas?
Cristão: Acho que me iria sentir melhor se me vingasse!
Deus: não vais não! Vais-te se sentir bem pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pensa na tristeza que me causarias, pense na Tua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para Ti. Basta quereres.
Cristão: Podes? Mas como?
Deus: Perdoa Teu irmão, Eu também te perdoarei e te aliviarei.
Cristão: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
Deus: Então não me peças para perdoá-lo também!
Cristão: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem; eu perdoo a todos, mas ajuda-me Senhor, mostra-me o caminho certo para mim e para os meus inimigos.
Deus: O que me estás a pedir é maravilhoso, estou muito feliz contigo. E te estás a sentir?
Cristão: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca me tinha sentido assim! É tão bom falar com Deus.
Deus: Ainda não terminamos a oração. Prossegue...

Cristão: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
Deus: Óptimo, vou fazer justamente isso, mas não te ponhas em situações onde possas ser tentado.
Cristão: O que quer dizer com isso?
Deus: Deixa de andar em companhias de pessoas que te levam a participar de coisas sujas, intrigas, boatos. Abandona a maldade, o ódio. Abandona tudo o que te pose levar para o caminho errado!
Cristão: Não estou a entender!
Deus: Claro que entendes! Já fizestes várias vezes isso comigo, entras várias no erro e depois vens a correr a pedir-me ajuda…
Cristão: Estou mesmo envergonhado!
Deus: Pedes-me ajuda mas logo de seguida estás a cair no mesmo erro…
Cristão: Estou com muita vergonha, perdoa-me Senhor!
Deus: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também, mas não te esqueças, quando me chamares, lembra-te da nossa conversa, medita cada palavra que fala! Termina a Tua oração.

Cristão: Terminar? Ah, sim, "Amem!"
Deus: O que quer dizer ámen?

Cristão: Não sei. É o final da oração...
Deus: Tu só podes dizer ámen quando aceitas dizer tudo o que eu quero, quando concordas com minha vontade, quando segues os meus mandamentos, porque ÁMEN quer dizer: assim seja, concordo com tudo o que rezei.

Cristão: Senhor, obrigado por me ensinares esta oração e agora obrigado por fazeres que eu a entenda.
Deus: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado.
Abençoo-te e fica com a minha paz!

Cristão: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que é meu amigo.

Espaço em branco...

Este é um espaço reservado a todas as notícias que nos forem chegando.
Aguardamos as notícias da tua Paróquia,...
Ficamos à espera das vossas notícias, pois são elas que irão construir esta página.



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sexta-feira, dezembro 01, 2006

Advento 2006

Vigília de Advento

Iniciado o cântico de entrada pode tomar lugar de destaque um Círio simbolizando a Luz que é Cristo que vem ao mundo. Que se mantenha aceso até ao fim da Vigília. Dando lugar inicialmente à Luz no meio de nós, depois a Maria e ao Verbo encarnado.
Se possível haver também uma imagem de Nossa Senhora.

Cântico de entrada: Vem Senhor Jesus,

Como a terra espera a chuva que a fecunda e a mantenha
Como a areia do deserto, fala ao vento que a acompanha;
Como a corça corre e salta até achar onde beber,
Esperamos o Senhor, até Ele aparecer.

Vem Senhor Jesus, oh vem depressa.
Vem Senhor Jesus, oh vem depressa.

Como o guarda pela aurora esperamos o Senhor
Como alguém espera atento o seu amigo com ardor.
Como a palma espera o vento, até chegar o entardecer,
Esperamos o Senhor, até Ele aparecer.


Em Nome …

Pres – Um abraço de paz para todos vós da parte de Deus nosso Pai que nos enviou Jesus nosso salvador e que em cada ano nos concede fazer festa pelo seu nascimento.

Todos – Para Ele o nosso obrigado hoje e para sempre.


Cântico: EIS ME AQUI MARIA


Eis me aqui Maria,
Eis me aqui em oração,
Aceita este dia é para ti,
E dá-me o teu amor.

Avé Maria, gratia plena,
Dominus tecum benedicta tu.

O que eu tenho é Teu,
Os meus sonhos e desejos,
Mãe de Cristo, Minha Mãe,
Apresenta-os ao teu Senhor.

Dia e noite eu espero,
Que essa hora chegue em fim,
Para sentir que o Teu olhar,
Repousa agora em mim.

Diante de ti,
Com a face sorridente,
Meus pensamentos, minhas palavras, Perdem-se no teu abraço.


Pres. - Maria, melhor que qualquer outra pessoa, soube esperar o nascimento do salvador dos pobres. Admiremos juntos aquilo que ela fez, para a imitar.

Leitor - Nós te louvamos Maria, jovem de Nazaré, porque na tua juventude
esperaste a vinda do salvador do mundo.

Todos - Olhando para ti, os jovens que vivem com lealdade a vida de cada dia podem encontrar Cristo na sua juventude.

Leitor - Nós te louvamos Maria, mulher atenta e disponível porque correste a ajudar a tua parente Isabel.

Todos - Olhando para ti,
cada pessoa atenta e disponível sabe que encontrará Cristo no seu caminho.

Leitor - Nós te louvamos Maria, mulher pobre de um povo pobre, porque não esperaste Jesus refugiando-te nos palácios dos ricos e dos poderosos, mas na casa dos pobres e humildes.


Todos - Olhando para ti Maria,
todos os pobres do mundo esperam Jesus que virá até aos seus lares e se sentará à sua mesa.

Leitor - Nós te louvamos Maria, entre todas as mulheres, porque, mais que qualquer outra, confiaste em Deus e na sua palavra.

Todos - Olhando para ti,
qualquer pessoa que invoca a Deus e confia n'Ele, sabe que a sua oração será escutada e que Cristo virá ao seu encontro.

Leitor - Nós te louvamos Maria, mais que todas as criaturas, porque escolheste viver ao serviço do Senhor.

Todos - Olhando para ti,
todos os que dedicam a sua vida ao serviço de Deus e dos irmãos sabem que neles está a nascer Cristo.


Actividade com Cartolina:
Voluntariamente um pequeno ou grande grupo irá escrever numa cartolina colocada à disposição com um marcador os seus propósitos para este Advento “Preparai os caminhos do Senhor”. Deve ser acompanhada com fundo musical.


Cântico: Deixa Deus entrar

Deixa Deus entrar na tua própria casa
Deixa-te tocar pela Sua graça
Dentro, no segredo, reza-lhe sem medo:
Senhor, Senhor!
Que queres que eu faça

Só no fundo do ser eu vou encontrar
As razões de viver, as razões de amar
É bem dentro de nós que está a raiz
Que nos faz amar e ser feliz.

Tanta coisa me impede de O escutar
Me desvia da meta que me propus
Vou ter a coragem de O deixar entrar
Vou seguir o clarão da Sua luz.


Leitura Isaías 11, 1-10
Salmo 38 - “O Senhor abençoará o seu povo; o Senhor abençoará o seu povo na paz”.
Aleluia
Leitura do Evangelho Lc 1, 26-38

Reflexão

Cântico: Quero ser como Tu

Quero ser como tu, como tu Maria,
Como tu, um dia, como tu, Maria.

Quero aprender a amar …
Quero dizer meu sim …
Quero acolher Jesus …


Breve silêncio


Preces

Nesta vigília, sentindo a presença do Senhor entre nós, rezemos com diligência e fervor dizendo: Cristo ouvi-nos, Cristo atendei-nos

1- Por todos os ministros da Igreja e seus fiéis para que vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da cruz de Cristo a fruto da Esperança. Oremos irmãos

2- Para que o Senhor dê a luz do seu Espírito a todos os responsáveis deste mundo, para que descubram mais os caminhos da concórdia, da justiça e da PAZ oremos irmãos

3- Para que os jovens procurem o que é justo e santo e peçam a Deus que lhes dê a luz da fé, oremos irmãos

4 – Pelos nossos irmãos que sofrem no corpo ou no espírito, para que a sua tristeza se converta em alegria e o desânimo em esperança, oremos irmãos

Outras….

Actividade acender de uma vela.
Á entrada distribui-se uma frase e uma vela cada um dos presentes.
Possíveis frases:

- Reanima a tua esperança que vacila;
- Na escuridão brilha sempre como uma luz;
- Traz-nos mais paz e alegria;
- Vem, Senhor Jesus;
- Vem Senhor, acende em nós a Luz da Tua presença;
- Vem Senhor, ilumina a nossa vida da felicidade da tua graça;
- …

Acompanhado as nossas preces, cada um, irá acender a sua vela no círio e diz a frase que lhe foi dada no início. Coloca a vela junto do círio e vem para o lugar. No fim da Vigília cada um levará uma vela das que foram utilizadas e que voltará acender no dia de Natal. As frases acima mencionadas são uma possibilidade, podem juntar-se outras. Este espaço pode ser acompanhado com um fundo musical.


Rezemos a oração que Jesus nos ensinou


Oração

Pres - Deus, Pai de Jesus e nosso Pai,

Todos - Dizemos-te obrigado porque Maria acolheu Jesus, com esperança e alegria e porque o acompanhou em todos os momentos do seu caminho nesta terra até ao calvário.

Pres - Agora, perto da festa do Natal,

Todos – Pedimos-Te, Pai, que abras o nosso coração ao teu amor, para proclamar com Maria a nossa alegria, porque ouviste o grito dos pobres e lhes deste um salvador.

Pres - Pedimos-te ainda,

Todos - Aumenta a força da nossa vontade, para caminharmos ao lado de Jesus como Maria, vivendo o reino que Ele anunciou.


Cântico Final

Deus está aqui
tão certo como o ar que respiro,
tão certo como a manhã que se levanta,
tão certo como este canto que podes ouvir.


Tu O podes sentir movendo-se por entre os ramos,
tu O podes ouvir cantando connosco aqui,
tu O podes levar quando por esta porta saias,
tu O podes guardar para sempre no teu coração.

Tu O podes sentir a teu lado neste mesmo instante,
não sejas também daqueles que O não querem ver;
Lhe podes contar esse problema que tens.
Deus está aqui, se quiseres pode-l'O seguir.

A Igreja não deve ter medo dos jovens

A juventude deve estar no centro das preocupações de todos. “Pensámos abordar mais especificamente esta faixa etária” porque “notámos que alguns jovens andam um pouco afastados da Igreja” – opinião formada por muitas pessoas.
A juventude de hoje tem “muitas ocupações e muitos divertimentos” mas a “mensagem essencial e dos valores fica esquecida”.
“A igreja deve aproximar-se mais dos jovens e não deve ter medo deles”. A primeira aproximação pode não resultar mas “não devemos desistir”.
A concorrência existe e à Igreja compete uma “aproximação pessoal e um convite” à juventude. “Utilizaremos os métodos das novas tecnologias”. Sem esquecer, o “caminhar com eles” e “o gosto que eles têm em estar em grupo”.
Tentaremos alcançar os jovens que estão afastados das paróquias afim de regressassem e assumissem um compromisso.


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BASES PARA A PASTORAL JUVENIL

Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa
Formação de Agentes de Pastoral Juvenil
BASES PARA A PASTORAL JUVENIL

I - PRINCÍPIOS DE ORDEM
GERAL
1. A Igreja tem sempre, no horizonte diário da sua missão evangelizadora, todas as pessoas, sem excepção.2 Os jovens, porém, pela sua maior sensibilidade às mutações sociais, culturais e mesmo eclesiais e pelo papel que assumem na sociedade actual, merecem uma especial atenção, pelo que se pode dizer que, hoje, na pastoral global da Igreja, a pastoral juvenil é fundamental.
2. A atenção pastoral aos jovens implica, por parte da Igreja e dos agentes pastorais, um conhecimento actualizado e concreto da sua situação e da problemática que mais os atinge no dia a dia.3 Implica, da nossa parte, um discernimento sereno sobre as mesmas, ajudando os jovens a concretizar os seus projectos e a solucionar os seus problemas. O dinamismo dos jovens deve ser considerado por todos, pois é fundamental no seu comportamento e nas suas atitudes.3
4. Num mundo pluralista, multiplicam-se tanto as opções como os constrangimentos.4 Porém, tiveram e têm aspectos negativos que atingem especialmente as gerações mais novas, como o individualismo crescente e a subjectivação da verdade e da liberdade; a sede permanente de emoções e de novas sensações e outras experiências. Os jovens como vivem em constante tensão, vivem, ao mesmo tempo, na procura insistente das mais diversificadas formas de quietação interior.4 Não faltam, também, neste contexto social e humano, os que parecem ter perdido o sentido da vida e já desistiram de prosseguir ou se encontram à beira da desistência. É importante que haja um clima de acolhimento compreensivo e gerador de esperança que aparece como fundamental no relacionamento pastoral com os jovens.4
Os jovens têm necessidade de quem os ajude a programar o futuro e de organizar a família por falta, em muitos casos, de emprego estável, com consequente atitude de adiamento. 5 Como podemos nós agentes de pastoral juvenil, ajudar os jovens a programar o seu futuro numa sociedade tão materialista?5 ( Aqui pode mostrar-se o diaporama “ A felicidade” para ajudar os jovens a reflectir sobre o seu futuro.) há ainda outros problemas, no âmbito interno da Igreja, a que os jovens são particularmente sensíveis e que importa ter em conta na sua evangelização. Desta forma, precisamos de ter muito cuidado com: 6 : a linguagem. Pergunto: qual é o tipo de linguagem que usamos com os jovens quando nos reunimos em grupo e com aqueles que contactam connosco? Temos o cuidado de nos preparar através da leitura da sagrada Escritura, ou dos Documentos da Igreja, da oração frequente e do contacto com Deus? 6 E pergunto: que qualidade imprimimos às nossa celebrações liturgicas? Como participamos nelas? Como meros espectadores encostados a um canto, na conversa com os amigos, mastigando a pastilha elástica? 7 que sentido e valor tem para nós a celebração da Eucaristia? Vamos apenas por ir ou porque sentimos necessidade do encontro com Cristo? Será que a oferta de Jesus ao Pai por cada um de nós, não nos diz nada? E que dizer das nossas comunhões mal feitas ou por rotina? Não esqueçamos que o banquete Sagrado é fonte de Vida Eterna para quantos desejam pautar a sua vida pelos valores do Evangelhos.7
Como apresentamos aos jovens as riquezas do Evangelho? Como nos preparamos para os sacramentos? Neste contexto, tem muito valor o trabalho desenvolvido pelos catequistas, animadores de grupos cristãos, dos Párocos e dos Religiosos.8
Muitos jovens, porém, sabem que, apesar das vicissitudes, a Igreja permanece sólida e atraente, na medida da sua fidelidade a Jesus cristo, e que o caminho para a Verdade e para a Vida, embora estreito e difícil, é pleno de esperança. 8
Podemos perguntar: O que é afinal a Pastoral Juvenil? Quais são os seus objectivos? A pastoral juvenil é, portanto, a acção da Igreja com os jovens, na tarefa da evangelização e na educação cristã, em ordem à opção por Jesus Cristo, pelos valores do Reino por Ele anunciados. 9 Os jovens devem crescer na maturidade humana e cristã da Fé e do compromisso eclesial, apostólico e social. Este laboratório de fé, na expressão de João Paulo II, quando desenvolvido nas suas máximas possibilidades, é uma escola de vida.9 Este laboratório de Fé, Ajudará os jovens a descobrirem respostas para as suas interrogações, respostas para as suas dúvidas de fé, respostas para as suas interrogações mais profundas. 10 Este laboratório de fé, ajudará os jovens a assumirem-se como protagonistas da sua própria história e da Nova Evangelização, exercendo assim, o apostolado, de modo particular, entre os outros jovens. 10 Será que o meu grupo é um laboratório de Fé? 10
ORIENTAÇÕES PASTORAIS 11
Como descobrir caminhos novos de evangelização?11 O esforço permanente da Igreja para descobrir caminhos de evangelização e pastoral dos jovens há-de continuar a ser fiel às características já antes por nós enunciadas: uma pastoral catequética, missionária, encarnada e eclesial, realizada em ambiente de corresponsabilidade (cf. Mensagem dos Bispos aos Jovens, Nov. de 2000).11
O itinerário de fé centra-se em Jesus Cristo o primeiro animador, O anunciador do Evangelho, Aquele que veio para comunicar a Boa Nova aos pobres, Aquele que educa para o discipulado. 11 Nele se deve apontar, também, para a dimensão orante e para a dimensão apostólica, inseparáveis da vida cristã, e, ao mesmo tempo, proporcionar a iluminação evangélica das diversas situações e problemas que os jovens vivem ou enfrentam.
Nesta caminhada inclui-se a importância do testemunho de acolhimento e apreço pelos jovens. Pelo testemunho de vida anunciamos Jesus Cristo e participamos na vida da comunidade cristã, testemunha de fé no mundo em que vivemos. 12 Neste testemunho de Fé, aponta-se a dimensão da oração e a dimensão apostólica. Os jovens são capazes de proporcionar a outros jovens um ideal de vida cristã, seguindo pelos caminhos de oração e de busca do Absoluto de Deus.12
COMPROMISSO CRISTÃO 13
Os jovens devem encontrar nas suas comunidades ou nas estruturas da pastoral juvenil, propostas organizadas e acessíveis de itinerários de fé.13 Os jovens devem seguir com frequência a catequese, devem ser motivados e apoiados nas suas atitudes e comportamentos de inspiração Evangélica. 13 Estas são propostas para o princípio de uma boa iniciação cristã aos que antes não a fizeram na infância, ou na adolescência.13 Eu, jovem como me sinto face a esta questão tão importante do meu crescimento cristão?
Os jovens que vivem fora da influência cristã, devem ser ajudados no contacto com a Igreja. Devem ser ajudados a descobrir o rosto de Deus Pai, de Cristo Irmão, experimentando a acção misteriosa do Espírito Santo na vida e a fazer a experiência de vida em Igreja. 14
A descoberta da Igreja, na sua dimensão de mistério e na sua missão, é um imperativo da pastoral juvenil.15 Os preconceitos e dificuldades de compreensão e de aceitação da realidade eclesial, atingem muitos jovens que se vão marginalizando ou que a própria Igreja, de modo não consciente, nem deliberado, vai deixando fora da sua preocupação e acção.15
Como animadores de grupos cristãos, o que vamos fazer para que isto não aconteça? 15 Como lembrar à Igreja que não pode excluir ninguém da sua preocupação? Cristo não veio por acaso para os doentes e pecadores? Lembremos Zaqueu, a Mulher adúltera, a Samaritana, e tantos outros. Cristo veio como o Bom Pastor, como o alívio para os que andam cansados e fatigados etc.. Nos aspectos da vida diária merecem atenção, entre outros, o sentido do dever, o uso dos bens, a ocupação dos tempos livres, o cuidado da formação permanente, a atenção aos mais pobres e desfavorecidos, a educação para a cidadania e participação cívica.
Há que encontrar meios de aproximação e propostas de experiência eclesial, por meio do testemunho, da informação, de gestos concretos perante situações concretas que os jovens apreciam. ( Pegar no NT e analisar o testemunho de Jesus e os seus gestos) 16 Os jovens de hoje, são inseguros, à falta de referências com sentido de apelo. Nestas circunstâncias a Igreja tem de ser Mãe e Serva, para depois poder ser mestra e companheira. 16
A acção da Igreja com os jovens tenderá para fazer a cobertura e a animação pastoral da pluralidade de espaços e ambientes nos quais se processa a sua vida: Família, escola, lugares de trabalho, de ocupação de tempos livres, de lazer, de desporto e de voluntariado social. 17 A importância da família como espaço de vida e educação para os valores, e da escola pelo seu relevante papel, no presente e no futuro dos jovens, são fundamentais para o crescimento moral e intelectual dos joevsn de hoje. 17
PROPOSTAS DE FORMAÇÃO 18
As paróquias devem proporcionar propostas de formação a saber: Estudo e reflexão da Palavra de Deus como fonte inspiradora, ter em conta a realidade social com os seus apelos permanentes, ajudá-los a cultivar o gosto pela verdade, a ter em conta o primado do amor e a dignidade pessoal. Educar os jovens para a importância do papel da Consciência, da autodisciplina, do discernimento moral, do respeito pelo outro, do sentido vocacional da vida, da colaboração gratuita e da abertura ao ecumenismo e ao dever ecológico. 18
Na formação para a vida relacional, consideram-se pontos importantes como: a relação com a família, a vida associativa, a preparação profissional, a aceitação positiva das diferenças, o diálogo de gerações, a generosidade para efectuar gestos de partilha de bens e de serviços, a formação permanente, a ocupação dos tempos livres, a educação para a cidadania e participação cívica. 19
Aos responsáveis pela animação de grupos e pela pastoral juvenil é pedido que sejam em primeiro lugar testemunhas de fé, tenham sentido comunitário, capacidade de diálogo e possuam as competências necessárias para o desempenho da sua missão. 20 Nunca se deve ter receio de apresentar aos jovens horizontes e caminhos de exigência, como meta para alcançar a santidade pessoal, o testemunho cristão, a capacidade de entrega definitiva e a tempo inteiro ao serviço do Evangelho, a capacidade e a coragem de denúncia e da apresentação em lugar próprio de novas propostas de vida e de acção de sentido Evangélico. 20
Não podemos esquecer que os jovens não estão todos ao mesmo nível da vivência cristã e no mesmo grau de pertença eclesial. Por isso, as propostas pastorais têm de ser diferentes, tendo em conta iniciativas adequadas aos mesmos. 21 As paróquias devem proporcionar aos jovens as fontes da vida espiritual, lugares de acolhimento e de encontro e espaços concretos de participação, que expressem igual preocupação por parte dos membros das comunidades. 21 O grupo é, por isso mesmo, um elemento pedagógico a suscitar e a apoiar os jovens, pela sua importância no desenvolvimento humano e espiritual, como espaço de reflexão, de aprendizagem e de experiência de vida. 21
Sou ou não agente de pastoral juvenil? Qual é o meu papel como animador de grupo? Como participo na vida do meu grupo? 22
A pastoral juvenil é inseparável da pastoral vocacional, dado que são os jovens que se encontram perante os desafios do compromisso, que resulta de uma livre e esclarecida opção de vida, em ordem ao futuro. 23 A educação da fé deve portanto, abrir os jovens para a descoberta do compromisso Baptismal, Matrimonial, Ministério Ordenado, Consagração Religiosa ou Laical, para um empenhamento apostólico na Igreja e na Sociedade. 23
A preparação para a Confirmação, quando esta é celebrada na adolescência ou na juventude, é o momento profundo para que os jovens sintam a necessidade do compromisso. Dela resultam a verdadeira compreensão dos diversos ministérios indispensáveis à vida e à missão de toda a comunidade cristã. 24
Os movimentos apostólicos juvenis são muito importantes na actualidade, pela coesão que geram, pela formação que proporcionam e muitas vezes, também, pela acção apostólica que desenvolvem. 25 Os grupos não se devem dispensar de proporcionar aos seus membros os itinerários da Fé e da formação que a Igreja recomenda e proporciona a todos os jovens, tendo em conta a sua integração nos planos pastorais das paróquias e das dioceses. 25
O PAPEL DA IGREJA 26
Dada a sensibilidade dos jovens, a Igreja deve cuidar e actualizar a sua linguagem , a sua relação com as camadas mais jovens, o modo como celebra e prepara a liturgia e a forma como transmite os ensinamentos do Mestre. 26
A Igreja deve actualizar conhecer e compreender a cultura juvenil de hoje. Deve utilizar uma linguagem clara com expressões que lhe são próprias, capaz de juntamente com o testemunho de vida encantar. A Igreja deve cultivar o diálogo com os jovens.26
Em todos os aspectos, a pastoral juvenil exige uma cuidadosa formação dos seus lideres . A pastoral juvenil tem como missão acompanhar os jovens, ajudando-os a descobrir, a seguir e a comprometer-se com Jesus Cristo, com a Sua mensagem, construindo a civilização do amor. 27
Concluo dizendo que os jovens são os protagonistas da história. O futuro depende deles. 27
TRABALHO DE GRUPO
Como me sinto depois de saber a importância que tem nos dias de hoje a Pastoral Juvenil?
Sinto em mim o desejo de Evangelizar outros jovens?
O que me diz a expressão de S. Paulo “ Ai de mim se não Evangelizar”

III - ESTRUTURAS PASTORAIS
24. No âmbito dos Serviços da CEP, o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil tem por missão fomentar, a nível nacional, o encontro das diversas instituições eclesiais de pastoral da juventude, assegurando entre elas a melhor articulação e coordenação; estudar formas adequadas de evangelizar e educar os jovens na fé; proporcionar itinerários de formação para os jovens e seus educadores; apoiar e colaborar com os serviços diocesanos e com os diferentes movimentos; promover a unidade entre eles, através de iniciativas comuns às dioceses e movimentos apostólicos juvenis; responder, no âmbito da pastoral juvenil, às solicitações de participação e representatividade nacional e internacional.
O Departamento Nacional tem um Director, padre ou leigo, nomeado pela CEP. No caso de o Director ser um leigo, a equipa terá um Assistente Nacional, também nomeado pela CEP.
Para a reflexão alargada dos problemas e projectos da Pastoral Juvenil é constituído um Conselho Nacional, que integrará representantes dos Serviços Diocesanos, Movimentos, Institutos e Associações Juvenis. O Conselho é um fórum privilegiado de debate, estudo, actualização dos anseios dos jovens, dos seus ambientes e das propostas pastorais mais adequadas para promover a comunhão de diversidades, o aprofundamento de conteúdos e acções concretas relativos aos jovens.
25. Sem estruturas pastorais diocesanas adequadas, a pastoral juvenil não pode realizar os objectivos antes enunciados.
Um Serviço Diocesano impulsionará a pastoral juvenil em toda a Diocese e cuidará que se lhe dê uma atenção normal em cada paróquia; será o ponto de encontro das preocupações e da elaboração das propostas pastorais; cuidará da preparação dos animadores e dos responsáveis; preparará e elaborará os subsídios necessários. A Equipa Diocesana deve ser plural nas experiências, na sensibilidade, na capacidade de propostas e de acompanhamento das situações.
26. Dado o crescente número de movimentos juvenis de sentido e carisma diverso, uns de raiz diocesana, outros ligados a institutos religiosos e laicais e muitos deles orientados por instâncias nacionais e internacionais, torna-se necessário ou pelo menos útil, o Conselho Diocesano da Pastoral Juvenil para proporcionar o encontro de todos e a sua integração no plano pastoral da Diocese, tornando-os participantes, em igualdade, nas iniciativas diocesanas comuns.
27. A estrutura paroquial será certamente diversificada, dada a realidade das paróquias. É importante, porém, que a nível paroquial e arciprestal ou vicarial exista uma estrutura simples de estímulo e coordenação, que esteja também em ligação com o Serviço Diocesano.